O PAPEL DO ENFERMEIRO NA PREVENÇÃO DA VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA: REVISÃO INTEGRATIVA
Palavras-chave:
Violência obstétrica, Parto humanizado, Parto, Gestantes, GravidezResumo
Durante o processo gravídico-puerperal, a gestante, diante de sua fragilidade, por muitas vezes, torna-se vítima de uma violência advinda de profissionais de saúde, caracterizando a violência obstétrica. Objetivo: descrever o que a literatura científica nacional e internacional apresenta, acerca do papel do enfermeiro na prevenção da violência obstétrica. Método: revisão integrativa, por meio de busca em três bases de dados eletrônicas: Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MedLine) e Banco de Dados em Enfermagem – Bibliografia Brasileira (BDENF), incluindo artigos publicados entre os anos de 2017 a 2022, através da estratégia PICO. Resultados: conhecer os fatores condicionantes para a ocorrência da violência obstétrica é imprescindível na sua prevenção. Entre tais fatores, destacam-se: aspectos sociodemográficos, infraestrutura e equipe assistencial. O enfermeiro, a partir do seu empoderamento profissional, tem a capacidade de desenvolver a advocacia em enfermagem frente aos direitos da parturiente assistida. Contudo, o modelo assistencial vigente e a falta de capacitação profissional, leva ao desenvolvimento de um trabalho ainda marcado por violência e desrespeito.