A ESTIGMATIZAÇÃO DA EPILEPSIA E OS IMPACTOS NA QUALIDADE DE VIDA DOS PACIENTES: CONTEXTUALIZAÇÃO E PERSPECTIVAS DE SUPERAÇÃO

Autores

  • Pedro Paulo Pereira Braga Faculdade de Inhumas - FacMais
  • João Batista Rodrigues Dutra FAP
  • Claudio Quintino FAP
  • Marcelo Galdino de Melo Faculdade de Inhumas - FacMais
  • Poliana Peres Ghazale

Palavras-chave:

estigma, pessoas com epilepsia, práticas educativas

Resumo

A epilepsia é uma das doenças neurológicas crônicas graves com maior incidência e prevalência no mundo. Apesar dos avanços técnico-científicos no entendimento dos mecanismos fisiopatológicos da doença, as pessoas com epilepsia ainda são vítimas constantes de preconceitos e discriminação. Dessa forma, o objetivo do trabalho é discutir, a partir de uma revisão narrativa da literatura, as relações entre o estigma na epilepsia e os impactos na qualidade de vida dos pacientes. Os estudos demonstram que os principais fatores associados à estigmatização na epilepsia estão relacionados com a desinformação e a falta de conhecimento acerca da doença. O estigma percebido pelas pessoas com epilepsia é um importante preditor da qualidade de vida. As práticas educativas com intuito de promover conhecimento acerca da epilepsia têm se mostrado eficazes na redução do estigma social e estigma percebido pelos pacientes, além de promover a qualidade de vida. Conclui-se reconhecendo que os aspectos psicossociais associados à epilepsia são fundamentais para estimular atitudes adequadas em relação à doença e no trato das pessoas por ela acometidas.

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Publicado

27-07-2023

Como Citar

Paulo Pereira Braga, P., Batista Rodrigues Dutra, J., Quintino, C., Galdino de Melo, M., & Peres Ghazale, P. (2023). A ESTIGMATIZAÇÃO DA EPILEPSIA E OS IMPACTOS NA QUALIDADE DE VIDA DOS PACIENTES: CONTEXTUALIZAÇÃO E PERSPECTIVAS DE SUPERAÇÃO. Revista Científica Da UniMais, 20(1), 99–110. Recuperado de https://revistas.facmais.edu.br/index.php/revistacientificafacmais/article/view/84