A ESTIGMATIZAÇÃO DA EPILEPSIA E OS IMPACTOS NA QUALIDADE DE VIDA DOS PACIENTES: CONTEXTUALIZAÇÃO E PERSPECTIVAS DE SUPERAÇÃO
Palavras-chave:
estigma, pessoas com epilepsia, práticas educativasResumo
A epilepsia é uma das doenças neurológicas crônicas graves com maior incidência e prevalência no mundo. Apesar dos avanços técnico-científicos no entendimento dos mecanismos fisiopatológicos da doença, as pessoas com epilepsia ainda são vítimas constantes de preconceitos e discriminação. Dessa forma, o objetivo do trabalho é discutir, a partir de uma revisão narrativa da literatura, as relações entre o estigma na epilepsia e os impactos na qualidade de vida dos pacientes. Os estudos demonstram que os principais fatores associados à estigmatização na epilepsia estão relacionados com a desinformação e a falta de conhecimento acerca da doença. O estigma percebido pelas pessoas com epilepsia é um importante preditor da qualidade de vida. As práticas educativas com intuito de promover conhecimento acerca da epilepsia têm se mostrado eficazes na redução do estigma social e estigma percebido pelos pacientes, além de promover a qualidade de vida. Conclui-se reconhecendo que os aspectos psicossociais associados à epilepsia são fundamentais para estimular atitudes adequadas em relação à doença e no trato das pessoas por ela acometidas.