INCIDÊNCIA DE SÍFILIS ADQUIRIDA NA MICRORREGIÃO DE ITUIUTABA - MG, BRASIL
Palavras-chave:
Incidência de sífilis, Notificação, Perfil epidemiológico, PrevençãoResumo
Introdução: No Brasil, a sífilis é uma das infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) com maior incidência, considerada uma IST de caráter sistêmico. De acordo com o Sistema de Notificação de Agravos (SINAN), a doença é classificada como uma epidemia, devido à sua alta prevalência e transmissibilidade no Brasil. Objetivo: Analisar e realizar um levantamento sobre a incidência de sífilis adquirida na microrregião de Ituiutaba. Metodologia: Estudo transversal, com uma abordagem quantitativa, descritiva e exploratória, sobre a incidência dos casos de sífilis adquirida, no período de 2018 a 2021. O cenário do estudo foi a microrregião de Ituiutaba. A coleta e análise dos dados foi realizada nos meses de agosto e setembro de 2023. Os instrumentos de pesquisa foram os registros dos painéis de indicadores e dados básicos de responsabilidade do Departamento de HIV/Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis (Dathi). Resultados: Cerca de 449 casos identificados no período de janeiro de 2018 a dezembro de 2021. Para todos os anos avaliados, Santa Vitória foi a cidade com as maiores incidências, com índices de 183,6% (2018), 136,8% (2019) e 156,0% (2020) e 100% (2021); seguida de Ituiutaba, com 70,1% (2018), 46,6% (2020) e 69,9% (2021); e Centralina, com 96,6% (2019). Referentes os casos de sífilis adquirida por sexo e ano diagnóstico, foi observado que o gênero masculino apresenta maior número de casos, com 257 (57,2%), em comparação com o feminino, que foi de 192 (42,8%). Conclusão: Os enfermeiros desempenham um papel determinante na implementação de estratégias de prevenção, fornecendo cuidados diretos aos pacientes, educando a comunidade sobre práticas seguras e apoiando a notificação compulsória e a vigilância epidemiológica.